Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Desenhos esquecidos de 2021 - parte I

 Na arrumação dos cadernos (não, não foi uma resolução de fim de ano, mas sim por necessidade para preparar uma apresentação) deparei-me com alguns desenhos que não partilhei/publiquei. 

São daqueles desenhos que mais prazer me dão, os que ficam registados no caderno de bolso A6, e que fazemos "só para nós".

Os primeiros que aqui partilho foram feitos em maio num fim-de-semana em família, em Mira.

Eu sei que é um cliché, mas nem por isso deixa de ser verdade - quando reabri o caderno, veio-me à memória o chilrear dos pássaros, o som dos mergulhos do tomás e dos berros dos "jean michéis" acompanhados pela música foleira do bar. Recordei-me ainda do cheiro insuportável do bronzeador da opulenta inglesa que se deitava ao nosso lado, ou das tostas mistas que saiam do bar. 

Mas o que ficou mesmo gravado e bem gravado, foram as 18h - a hora em que a relva e a piscina ficavam só para nós, partilhadas apenas com os pardais e os melros que ali iam à procura das migalhas.


No meio de tantos clichés ainda houve tempo de visitar a Vista Alegre...


e melhor que tudo, o Museu Marítimo de Ílhavo, da autoria do atelier ARX Portugal...




recomendo a visita.

3 comentários:

Rosário disse...

Por vezes é bom ver e recordar!

L.Frasco disse...

Que boas memórias! Obrigado pela partilha.

Bruno Vieira disse...

Pérolas de memórias :D
É interessante como o desenho tem sempre uma memória pessoal associada.