Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 18 de maio de 2020

tapeçaria «luminescente»

Fui - munida de máscara - espreitar o campo de São Francisco levando comigo poucos utensílios de desenho e um caderno relativamente pequeno.



Encostei-me num canto do «altar» que foi espontaneamente tecido pelas pessoas ao longo destes dias. São velas, são flores, são promessas e votos de esperança que cobrem o adro da igreja formando uma tapeçaria «luminescente» com aroma, cores e textura da festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres. Esta manifestação -popular- deixa um cunho de forte identidade e serena resiliência sendo incrivelmente genuína.

3 comentários:

L.Frasco disse...

Bem interessante, Alexandra, e representativo dos dias que estamos a viver.
Até merecia o hashtag do #maioseguromaio e das #reportagensuskp.

Teresa Ruivo disse...

Tens razão Luis!

Henrique Vogado disse...

Belíssima reportagem!
Velhas tradições adaptadas aos dias que vivemos.
E excelente escolha do caderno. Gosto do tom das folhas.