Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 2 de abril de 2019

Será o desenho uma actividade subversiva?

No Fruta Almeidas, na avenida de Roma, uma das poucas pessoas que não estava absorta no seu telemóvel tentava perceber que raio eu estava a fazer.


6 comentários:

João Santos disse...

Sem dúvida, acho que há algo de punk, de anti-sistema nisto de parar, observar, desenhar :)

Rosário disse...

Parece que sim! Depende de como se utiliza!

Henrique Vogado disse...

Desconfia-se sempre de alguém que não olha para um telemóvel... Bem apanhado! Quem sabe não será um futuro urban sketcher?

Miú disse...

O problema é que até os sketchers já começam a desenhar em telemóveis...

Eduardo Salavisa disse...

Gostei da ideia do desenho ter uma atitude punk. Mesmo os sketchers que desenham no telemóvel têm que observar o que os rodeia.

USkP Convidado disse...

Não tenho dúvidas que desenhar é um acto de resistência e torna-se mais subversivo se a imagem for pictórica pois o primitivismo dos meios contradiz as tecno-imagens virtuais, mais dependentes do aparelho programado do que do homem. Desenhar é, hoje em dia, um anacronismo e por isso também concordo que há algo de punk nisso.
-marco-