Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Igreja dos Clérigos ao som techno


Na semana passada fui desenhar para a Baixa. Dia de sol, bonito mas muito frio. Junto aos Clérigos, encostei-me à porta de uma loja em obras, da qual saía um chinfrim de música enlatada. A cada dez minutos aparecia um trolha diferente a assobiar e a palitar os dentes. Faziam-se de desentendidos enquanto davam uma espreitadela à rua, às raparigas que passavam, ou ao meu desenho. A igreja, vista daquele ângulo, é imponente, quase esmagadora. Ao tentar desenhá-la saiu-me uma perspectiva em pirâmide bastante, digamos, discotequeira. Mas o Nasoni perdoou-me, eu sei, pois vi-o por ali também a bater o pé.


Desenho "in situ" AQUI.

9 comentários:

ana pato disse...

sente-se bem o Porto, neste desenho

Eduardo Salavisa disse...

Quando vires este desenho vais te lembrar do som.

J.Espadaneira disse...

Quem me dera ser trolha, para espreitar esse sketch ao vivo!

Unknown disse...

Parabéns, os seus desenhos são muito bons!

André Duarte Baptista disse...

excelente, gosto muito

Miú disse...

Muito obrigada a todos: à Ana, ao Eduardo, aos dois Josés e ao André! :)
Fico feliz que tenham gostado.
E sim, Eduardo, essa é uma das vantagens do desenho: transportar-nos de volta ao contexto em que surgiu.

Isa Silva disse...

5* este desenho :-)

Sílvia Santos disse...

Que desenho maravilhoso! E que nostalgia... durante muitos anos subi diariamente a Rua dos Clérigos.

Miú disse...

Isa: 5* a tua simpatia! :)
Sílvia: A R. dos Clérigos sobe bem... Gosto mais de a descer! :)