Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Simpósio do Porto - desenhar em conjunto

Custa acreditar que o Simpósio já tenha acabado. Para muitos, é como se continuasse, porque até em Lisboa se desenha na rua: acabo de encontrar o Kar-keat e o Rob Sketcherman no metro do Chiado. Parece que tomámos o gosto por desenhar, como se a semana passada tivesse sido a coisa mais natural do mundo. Mas não foi: vieram até ao Porto sketchers do todo o mundo, deixando um pouco de si em cada lugar onde parassem.

Foi assim que nos fizemos à calçada. Fossem demos, sketchwalks ou workshops, o que nos juntava era a vontade de desenhar. Tudo o resto parecia ser diferente, mas ali, pouco ou nada interessava. Talvez por isso, havia mais abertura para falar com qualquer uma das 800 pessoas que ali estavam. Era então que, conversa puxa conversa, chegávamos assunto do momento: porquê desenhar?

Se parti para o Porto sem uma resposta certa, a dúvida mantém-se. A razão para desenhar é pessoal e intransmissível. É como um ADN que só tem nos cadernos, nas canetas e nas tintas, a sua face visível. É claro que, com o rio Douro a serpentear à nossa frente, desenhar é sempre mais fácil.

No encerramento do simpósio, ver centenas, senão um milhar de pessoas a desenhar na Avenida dos Aliados parece um sonho. Na mesma avenida onde os portistas festejam as vitórias da liga, apenas tentávamos desenhar e conversar. É que, ao desenharmos aquele espaço, estávamos a dar-lhe vida.

Depois do simpósio, o que ficou? Certamente que o convívio com desenhadores de outros países ajoudou a aproximar diferentes geografias. Mas o simpósio do Porto lança também a promessa de nos preocuparmos mais com o ambiente que nos rodeia. 




Vista de Miragaia



Sketchers no Passeio das Virtudes




Os azulejos de Jorge Colaço em São Bento



São Bento na hora de ponta.


Jantando com Sketchers



Pedro Alves ensinando



A Sé vista do mercado Ferreira Borges



Sketcher junto à Sé.



Avenida dos Aliados


Bares na rua das Oliveiras.



A Sé e a rua das Flores vistas da estação de São Bento.



Passeio das Virtudes.


Miradouro da Vitória.



Torre dos Clérigos.

6 comentários:

Teresa Ruivo disse...

Que espetáculo! Todos!

Bruno Vieira disse...

Fantásticos

Rosário disse...

Tantos e fantásticos!

Miú disse...

Produção profícua e de grande qualidade e diversidade! :)

Pedro Alves disse...

Espectaculo!! Obrigadão por teres assistido à minha demo e por teres feito um dos melhores registos que eu ja tive ;) Estão todos muito bons, parabéns!

Isa Silva disse...

tantos e tão bons!! :-)
Um deles pintaste junto a mim.