O Corso continuava a passar. Precisava de estar dentro do acontecimento. Lembrei-me que o Pedro e Bruno nos tinham dito que podíamos subir para um carro alegórico. O problema era chegar lá. Por fora era impossível furar o cordão humano. Decidi ir pelo interior do desfile. Dentro do corso a
alegria era contagiante. Comecei a desenhar tudo em meu redor. E para acompanhar
o corso enquanto desenhava comecei a caminhar para trás à mesma velocidade dos
foliões. Foi a técnica perfeita.
Estava a adorar estar no meio da pessoas. Desisti de subir para o carro alegórico. Estava no sítio certo, no meio da loucura. Desenhei as pessoas que passavam por mim mas também o carro alegórico que se aproximava.
Uma Matrafona (eu) a desenhar no meio do corso começou a dar nas vistas. As pessoas começaram a falar comigo e a pedir-me para as desenhar. Aqui vai um retrato do Mário e da Maria. A certa altura senti que o corso tinha abrandado só para eu ter mais tempo para desenhar. Vou acreditar nisso como sendo certo.
Por esta altura senti que eu próprio já fazia parte da loucura. (Continua......)
4 comentários:
Acho que sentiste foi o tempo a dilatar :) A embalagem do desenho faz milagres, e esta reportagem é um deles
Que giro, ficou fantástica a reportagem, sente-se o ambiente!!
Tão giro!
Está o máximo! transmite bem o colosso da festa, a energia!
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