Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

USk - Terceira


Praia da Vitória, Ilha Terceira, 01 de Agosto de 2016

Aproveitando uma visita à Ilha Terceira por razões profissionais, aceitei com um enorme gosto o convite que me foi endereçado pelo grupo Usk-Terceira a participar numa tertúlia à volta do desenho em diários gráficos. Para mim foi um encanto ver a sala repleta de gente interessada no desenho em cadernos. Os impulsionadores do grupo Usk-Terceira, o Emanuel Felix e a Rosa Chaves, estão de parabéns pela excelente dinâmica que estão a criar à volta do desenho. Posteriormente foi inaugurada uma exposição de desenhos em diários gráficos onde estão patentes vários “urbansketchers” da Ilha Terceira. Mas o dia não acabou com a visita à exposição. Para os mais persistentes, e lá por volta das 23:30, ainda restou um tempinho para desenhar a Igreja que hoje vos apresento – Igreja da Matriz de Santa Cruz – Praia da Vitória.


O programa arrancou com uma conversa informal com grupo Urban Sketchers, que contou com a presença de Paulo Brilhante, de São Miguel, primeiro urban sketcher açoriano a publicar em livro o seu diário gráfico. Técnico de engenharia, Paulo Brilhante começou a tomar notas em cadernos gráficos, por necessidade, na profissão, mas nos tempos livres foi ganhando gosto pelo desenho. Depois de muitos anos a desenhar sozinho, integrou um movimento de Urban Sketchers em São Miguel e recentemente editou um livro com uma seleção de desenhos, cujas receitas revertem para a delegação regional da Associação de Cegos e Ambliopes de Portugal. Para Paulo Brilhante, os encontros de Urban Sketchers permitem que os artistas se desinibam de desenhar em público e ajuda-os a evoluir, ajudando-se mutuamente. “Essa troca de experiências com outras pessoas que possivelmente não tiveram a mesma dificuldade vainos enriquecer e vamos ultrapassando as nossas barreiras na partilha com outros sketchers”, frisou. O Alto da Memória é um dos monumentos da ilha Terceira que já passaram pela caneta de Paulo Brilhante, mas o urban sketcher destaca muitos outros. “Todo e qualquer recanto aqui na ilha Terceira tem um relato histórico que é importante nós registámos”, salientou.

7 comentários:

Pedro Alves disse...

Grande Paulo, sempre a dar-lhe! Vejo um pouco de Célia Burgos nesse teu esquisso. É bom ver a tua evolução e sinto sempre saudades dos tempos passados em Torres. Abraço ;)

Paulo Brilhante disse...

Pedro, agradeço imenso as tuas palavras. Devo referir que é inspiração na Célia Burgos, mas também, e ao mesmo tempo, nos teus ensinamentos na oficina noturna. No momento da partilha referi isso mesmo, que neste desenho há uma pedaços da Célia e do Pedro Alves!
pb

USkP Convidado disse...

Pedro, agradeço imenso as tuas palavras. Devo referir que é inspiração na Célia Burgos, mas também, e ao mesmo tempo, nos teus ensinamentos na oficina noturna. No momento da partilha referi isso mesmo, que neste desenho há uma pedaços da Célia e do Pedro Alves!
pb

Rosário disse...

Parabéns!

Pedro Alves disse...

Assim deixas-me sem palavras :D

matilde disse...

Optimos...

abnose disse...

estávamos lá, por isso percebo. está muito bom!