O processo é o seguinte:
Desenha-se a lápis as formas que a sombra define assim como as formas que a circundam. Este desenho é apenas um esboço que defina um pouco a estrutura do que queremos desenhar.
Depois com uma cor quente (segundo ele, de noite sem a luz do dia, as superfícies tendem a ter uma cor mais quente, fruto das luzes artificiais). Esta cor é aplicada com muita água para que se dilua. Na demonstração que fez, usou vários tons da mesma cor que aplicou abundantemente e inclinou a folha para que a tinta escorresse. Muito interessante pois assim consegue-se dar a ideia de patina do tempo. A seguir tivemos que esperar que secasse. E aqui as coisas complicaram-se. Esperar que o papel seque de noite, com frio e humidade faz tremer os mais pacientes. Assim uns mais pacientes que outros passamos para a fase seguinte onde aplicamos as sombras utilizando outra cor oposta à primeira. O tempo passou e perto da meia noite passámos à última fase. Aplicamos os tons mais escuros e o branco. Claro que o papel não secou e as cores acabaram por se misturar. Gostei imenso da experiência porque nunca tinha pensado nas cores desta forma. Hei-de experimentar fazê-la de novo deixando secar o papel como o Flávio explicou.
Uma nota final para o empenho do Flávio que à meia noite ainda estava cheio de energia a dar explicações complementares. Como se costuma dizer quem corre por gosto não se cansa.

4 comentários:
Gosto Muito.
...gosto muito do resultado final...
....com as explicações tão bem explicadas, penso que vou tentar...
...obrigada António...
Chiça! Este não tinha visto! Que brutal!
Muito bom... vou tentar.
Enviar um comentário