Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Desenhar o mundano indiferente

Ouvi à pouco tempo uma entrevista do Duchamp, onde explicava a escolha dos objetos que ficariam então conhecidos como os seus famosos "ready-made". Referiu que procurava sobretudo objectos que não lhe despertassem qualquer tipo de interesse e cuja indiferença se mantivesse mesmo depois de os observar várias vezes. Assim, este fim-de-semana propus-me registar o que à partida não me despertaria qualquer interesse. Gostei do desafio, até porque à partida há uma inclinação natural para registar algo que queremos de certa forma levar connosco, algo que de alguma forma se destaca. Assim, busquei fazer o oposto, desenhando o pouco atraente, o ignorado, o meu mundano mais indiferente. Creio que irei repetir o exercício, dentro e fora de portas.


7 comentários:

Teresa Ruivo disse...

Óptimos!

Suzana disse...

Interessante o exercício!

Marilisa Mesquita disse...

deste beleza às coisas desinteressantes :) estão fabulosos

João Santos disse...

Obrigado ás três pelo bom feedback ;)

Manuela Rosa disse...

Adoro este tratamento gráfico! Num encontro, gostava de ver os teus cadernos ao vivo!

Maria Celeste disse...

...que experiencia interessante que resultou...

João Santos disse...

Obrigado Maria Celeste. E claro Manuela, vês o meu caderno enquanto vejo o teu ;)