Uma parte de nós ri e outra chora quando tocamos a nossa própria raiz.
Pacificamo-nos e encontramos um rumo para os dias que virâo...
Podiamos
percorrer todos os lugares, tocar o nosso coração beijando a terra, e
continuariamos procurando esse lugar de origem, de origem primeira,
antes da terra e do céu, que nos chama e nos lança no espaço da nossa
própria liberdade.
O regresso à terra onde nasci toca-me sempre... talvez mais ainda por quase não ter vivido nela. É como se ouvisse uma música ao mesmo tempo próxima e distante, entre o choro tocado em guitarra (de Lisboa, onde a minha identidade se formou) e o riso cristalino de breves momentos de uma infância sonhada, que me dessem ser mais a norte, onde a alma falava e se ouvia.
A cidade do Porto, para quem como eu se habituou à luz aberta de Lisboa, é demasiado granítica.
Ah, mas quando chegamos ao rio... a cidade abre-se para uma outra luz, e aí compreendemos bem porque chamaram àquele rio Douro, um rio de néctar e sol profundo.
Aguarela em diário gráfico.
Tarde
do 4º Encontro dos Urban Sketchers Norte, na Ribeira do Porto, na muito
agradável companhia dos Aveiro Sketchers e de sketchers da região. A
discreta figura que está do lado esquerdo, a desenhar, é o António
Osório. O regresso à terra onde nasci toca-me sempre... talvez mais ainda por quase não ter vivido nela. É como se ouvisse uma música ao mesmo tempo próxima e distante, entre o choro tocado em guitarra (de Lisboa, onde a minha identidade se formou) e o riso cristalino de breves momentos de uma infância sonhada, que me dessem ser mais a norte, onde a alma falava e se ouvia.
A cidade do Porto, para quem como eu se habituou à luz aberta de Lisboa, é demasiado granítica.
Ah, mas quando chegamos ao rio... a cidade abre-se para uma outra luz, e aí compreendemos bem porque chamaram àquele rio Douro, um rio de néctar e sol profundo.
Aguarela em diário gráfico.
2 comentários:
Adorei ler o teu texto com o desenho a espreitar em cima. Gostei muito.
lindíssimo Isabel, o texto e o desenho :)
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