Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Capoeira e arredores. Montemor-o-Novo

Cada vez que vou a Montemor fico horas a olhar a capoeira, que é um amontoado de paus, tábuas, redes, chapas onduladas, baldes, jarros, regadores, latas e outras traquitanas que lhe dão um ar caótico, mas onde tudo tem o seu propósito. É uma capoeira gigante, "a céu aberto", com  várias oliveiras antigas, de base oca (onde as poedeiras põem  ovos e que as cadelas  usam para parir as suas crias), e de onde as galinhas, os galos, os pavões, os patos, os perús, as emas e os nandus podem entrar e sair  sempre que querem. Os únicos que estão fechados, são os coelhos. À esquerda é o curral (ainda mais caótico e também aberto) das ovelhas e das cabras. Neste momento, a maioria da bicharada assustou-se comigo e resolveu sair. Deve ser bom ser galinha aqui!



7 comentários:

Rosário disse...

Que Diário Gráfico tão divertido!

Dina Domingues disse...

muito bom, adorei. Adoro desenhos com história

Maria Celeste disse...

...como gostei de entrar nesta capoeira...
E que desenhos bonitos e bem dispostos...

Rita disse...

Teresa, está muito giro!!
Mais por favor! :D

zeta disse...

Curiosa descrição em texto e corresponde imagem da distinta população.

Suzana disse...

Que giro, adorei!

Teresa Ruivo disse...

Fico contente, obrigada!