Encontro 56 - Castelo Branco

E chegou mais um encontro USKP, desta vez em Castelo Branco. Não conhecia a cidade (já tinha passado por lá rapidamente de carro há alguns anos), e havia tantos eventos a acontecer ao mesmo tempo que não sabia para onde me virar.

Como habitualmente comecei pelo reconhecimento aéreo. Dirigi-me ao castelo (obviamente o ponto mais alto da cidade) e encontrei arco praticamente todo forrado com vegetação, que serve de acesso ao largo do castelo.

Lá em cima a vista era fabulosa e sentado numa das torres tinha a vista perfeita para desenhar a outra que por ali existe. A informação visual da cidade lá em baixo era muita, pelo que tive que abreviar muito o traço e tive tempo para contemplar um pouco aquela vista quase sem fim.

Junto ao museu Cargaleiro houve oportunidade para uma pequena aula de perspectiva, com muitos telhados e janelas à mistura.

Já durante as conferências da tarde, na sala da junta de freguesia, estava uma janela que não parava de me chamar e dizer "desenha-me". Consegui resistir algum tempo, mas a janela acabou por me vencer pela insistência e lá acabou por ir parar ao meu caderno.
Já ao final do dia, antes de irmos para o jantar, acabei por servir de "chauffeur" às colegas de desenho e, enquanto faziam o check-in no local de dormida, aproveitei para desenhar uma porta que para por aquelas zonas (as colegas não foram lentas no check-in, eu é que desenhei rápido!!!).

O dia terminou me beleza com um belo jantar com a cortesia da Junta de Freguesia.
No dia seguinte levantei-me cedo e, antes do horário do encontro matinal, subi a uma das zonas de muralha que ainda sobram dos tempos antigos para mais um desenho de casario com o castelo como fundo. Foi um momento muito sossegado, com ainda fresquinho e os sons da cidade a começarem a levantar-se.

Depois do encontro da manhã juntaram-se bastante sketchers neste largo a disparar desenhos para todos os lados. Eu acabei por fazer 2 desenhos, confortavelmente sentado no chão. 

Depois fui perseguir uma exposição de carros antigos que estava a acontecer naquele dia. Trocaram-me um pouco as voltas, mas acabei por encontrá-los a fazer uma prova de perícia nas ruas da cidade. Sentei-me à frente de um Mini Cooper para desenhá-lo, mas assim que ia começar o primeiro traço o dono entrou pelo carro a dentro e levou-o para a fila da prova. Fiquei desanimado e amuei, por isso não tentei desenhar mais nenhum carro.

Acabei por me sentar na relva à sombra de uma árvore a desenhar o Centro de Cultura Comtemporânea que tem uma arquitectura bastante peculiar.

Resumindo foi um fim de semana espectacular e só posso agradecer ao Carlos Matos e a todos os envolvidos a forma como nos receberam.