Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

À noite na cidade #1


 Com uns copos a mais, o diário gráfico passa de um objecto de experimentação a um objecto de desafio. "Agora desenha lá coiso!", "Agora desenha este!", "Agora desenha aquele!". Os copos provocam até desenhos ao desafio, como o da direita (cor de PeF), em que cada um trabalha por cima do trabalho do outro.


Com copos a menos, mais facilmente nos concentramos em pormenores, e os desenhos saem mais descritivos. No miradouro de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, há um empregado de mesa brasileiro que, num fervor de adaptação ao novo país, levou ao extremo a mania portuguesa dos diminutivos.


A E. assustou-se com o conlicencinha que veio, por detrás, sorrateiro. Tive tempo de tentar reproduzir de memória a expressão de espanto dela, enquanto o empregado distribuia mais conlicencinhas pelas outras mesas.

1 comentário:

Manuela Rosa disse...

Gosto dos desenhos e do humor!