Ontem, no Museu do Carmo, encontrámos o Javier de Blas que nos relatou a sua viagem ao Mediterrâneo através da visualização de desenhos do blog criado para documentar o período de 4 meses passado naquele mar (www.desdelabanera.blogspot.com).Esclareci com ele o nome do blog: o Mediterrâneo é como uma banheira.Além disso, quando estamos numa, pensamos, fantasiamos...Ofereceu-nos um caderno que construiu com papel couché mate, um material no qual as aguarelas criam manchas irregulares pois os pigmentos acumulam-se mais nuns pontos que noutros. A mancha, segundo ele, permite erros, não compromete o desenho como a linha.Fez vários desenhos na sua viagem só com mancha e quando usava a linha era apenas para dar perspectiva ou sentido ao desenho. Também nos disse que não é preciso desenhar tudo, ou dar cor a tudo.Seleccionar pode tornar o desenho mais interessante ou destacar aquilo que mais nos interessou quando observámos um lugar.
No Largo do Carmo e dentro do Museu, desenhámos experimentando estes ensinamentos. No final, os seus comentários aos desenhos foram muito relevantes.Gostei muito! Para mim, o balanço deste workshop inclui estes dois desenhos.
2 comentários:
Belo relato e que inveja! Estava para me inscrever mas o retorno de férias implica muita coisa e não foi possível.
Por ti teve feed-back dum blogue que segui quase dia a dia o dele e da sua viagem.
Gracias por esos preciosos comentarios Manuela. Fue una jornada muy estimulante para mí.
Y a tí hfm, un saludo afectuoso y muy agradecido también, por tu continua presencia en el blog de aquella bonita aventura solitaria.
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