O papel do Eduardo

Já há algum tempo que o Eduardo nos tinha pedido um papel especial para ele. Tinha de ser liso, não muito grosso e, ao mesmo tempo, aguentar a aguarela. Tarefa difícil hã!?
Bom, com esse papel serão construídos os próximos diários gráficos dele pelas mãos da Ketta.

Pois bem, depois de muito procurar e de fazer experiências, cá está o papel eleito: conqueror liso - branco neve - com 120 gr.
Quando o estive a experimentar descobri uma coisa fabulosa, a minha caneta Pilot 0.4 que não é impermeável, seca rapidamente neste papel, o que permite aguarelar no momento. Tendo em conta que praticamente só desenho com essa caneta, confesso que também eu fiquei fã destas folhas!!

Experiência no comboio. É muito mais fácil desenhar os pés da pessoa da frente do que o rosto. Mesmo que dê por nós a desenhá-lo, pelo menos não temos de o olhar nos olhos...
Foi neste desenho que descobri que a minha caneta ficava impermeável neste papel e que a aguarela se dava lindamente.

Enquanto esperava no pátio da faculdade de belas-artes, sentei-me e voltei a desenhar pés, desta vez os meus.

Na Reboleira, mesmo em frente à estação da CP enquanto esperava uns amigos. Eu e a Ketta ficámos sentados numa paragem de autocarro durante uns 30 minutos. Deu para perceber muita coisa do ambiente daquela zona. Era um domingo à tarde...

Ainda na Reboleira, estava ali um talude mesmo a pedi-las. Mas não tive tempo de aguarelar na hora...

Mais um pé do senhor da frente no comboio da linha de Sintra.

Mais pés. O meu e o da Soraia, minha aluna que estava a desenhar no exterior com a perna cruzada.


Agora ando a desenhar num caderno de folhas pretas, mas o meu próximo é, definitivamente, desta qualidade.