Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 3 de março de 2011

XI Encontro - MNAA - Exterior


Cheguei um pouco antes da hora, ainda apanhei a escadaria principal do MNAA despovoada.

Já depois da hora de fecho do Museu, os desenhadores acumulavam-se na mesma escadaria, a capturar os últimos raios de sol.

Durante as primeiras aulas de desenho que tive no curso, os exercícios limitavam-se a capturar as linhas essenciais de uma imagem, nos primeiros minutos. Depois, adensava-se a informação do desenho com as hierarquias inferiores, só em linha. É um exercício útil, mesmo anos depois das aulas. Descodificam-se as vistas num exercício simples e lógico de decomposição geométrica. Claro que estas regras básicas funcionam bem para objectos da era industrial, mas a flora, subversiva, sabe bem como minar as lógicas do Homem.

4 comentários:

Galeota disse...

Parece que conheço aquelas pernas penduradas.

JASG disse...

A perspectiva geométrica do primeiro é brutal. Limpo!
Bem escolhido para inaugurar o caderno.

Pedro Loureiro disse...

Obrigado! :)
Foi por acaso que estreei aquele caderno. Encontrava-me no final de um e sem novo adquirido ainda. Encontrei na gaveta este que a minha irmã me trouxa da Tate em Londres. O papel portou-se muito bem, rugoso q.b.

Mariana Santos disse...

Gosto mesmo muito, de todos