
Uma das coisas boas (entre muitas) de se ser professor, é podermos fazer visitas a sítios onde não iríamos se não fosse com os alunos.
Em Janeiro fui ao Teatro ver o Ulisses. Estava escuro, não se via nada além do palco e este foi o desenho possível...
... não sei se o Ulisses faz parte da nossa cultura sobrevivente, mas quero acreditar que sim. Toda aquela Odisseia sempre a pensar na mulher que estava em casa...
... a viagem de barco fez-me logo lembrar os portugueses...
Não estamos todos um pouco como o Ulisses? Num mar difícil de navegar, mas a acreditar que vamos chegar a bom porto. No caso dele resultou bem... e nós?
Parece que só sabemos meter água...
Em Janeiro fui ao Teatro ver o Ulisses. Estava escuro, não se via nada além do palco e este foi o desenho possível...
... não sei se o Ulisses faz parte da nossa cultura sobrevivente, mas quero acreditar que sim. Toda aquela Odisseia sempre a pensar na mulher que estava em casa...
... a viagem de barco fez-me logo lembrar os portugueses...
Não estamos todos um pouco como o Ulisses? Num mar difícil de navegar, mas a acreditar que vamos chegar a bom porto. No caso dele resultou bem... e nós?
Parece que só sabemos meter água...
5 comentários:
Se não nos inebriarmos com o canto da sereias, não nos seduzirmos com a beleza de Circe, formos corajosos para combater o Ciclope e estivermos atentos a todas as armadilhas, somos capazes de acordar deste coma induzido e sobreviver, com os nossos valores culturais e éticos.
"...Quem quer passar além do Bojador/Tem que passar além da dor. ..."
Temos se calhar de experimentar "por mares nunca dantes navegados" se, para isso, tivermos coragem.
Quanto ao desenho gostei muito precisamente por deixar que a minha imaginação "navegue".
Pois eu acho que quem só mete água são os nossos governantes :(
Desenho bonito apesar da escuridão :)
Não sei se à deriva não nos safávamos melhor!
:)
Enviar um comentário