Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sexta-feira, 24 de março de 2017

Minde (de tarde)

O almoço foi cheio de conversa e da habitual riscalhada (que não partilho porque ficou na toalha de papel), e renovou o alento para uma tarde com mais alguns desenhos.
Como de manhã tinha ficado pelo museu, de tarde quis ir visitar o atelier de tecelagem onde se fazem as mantas de Minde e onde ainda podemos encontrar um tear já com mais de 40 anos. A máquina de costura é que não é daquelas mesmo antigas apesar de ter o pedal debaixo da mesa, mas de qualquer forma achei que poderia encaixar bem no meio da roda e da dobadoura.


Depois da visita ao atelier regressámos ao museu, mas eu estava cheio de vontade de dar uma espreitadela pelas ruas da zona velha e optei por não voltar a entrar. Em vez disso segui o muro e umas ruas até chegar a uma zona sem saída que desembocava numa área rural. Como já ando com saudades de desenhar no campo não precisei de pensar muito para começar a desenhar... e no fundo a paisagem também faz parte de Minde.


O tempo começava a apertar e pus-me de regresso ao museu para a partilha final, mas ainda tive tempo para parar junto ao muro dos jardins para mais um desenho e voltar a incluir (muito disfarçadamente) o torreão do museu. Enquanto desenhava podia ouvir o grupo coral que cantava nos jardins do museu.


Já de novo dentro do jardim do museu Roque Gameiro, enquanto o grupo coral fazia uns encores encaixei mais um desenho no caderno pequeno.
Antes do regresso a casa houve ainda tempo para a partilha e as habituais fotos de grupo que já andam aí a rondar pelas redes sociais.

4 comentários:

nelson paciencia disse...

Adoro a máquina de costura!

Pedro Loureiro disse...

E assim, dás-nos hipótese de conhecer o que não conhecemos. Fantástico!

Pedro disse...

Gosto sobretudo do desenho em que o torreão aparece "disfarçadamente"

USkP Convidado disse...

As sombras das casas (e a cor em geral) estão demais!

Tomás Reis