Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Já quase não se vêm peniches nos cais do Sena (pelo menos no centro) de Paris.


quarta-feira, 30 de julho de 2025

6.º Encontro do Ciclo Eduardo Salavisa, na Av. da Liberdade

E no domingo de manhã, lá fomos desenhar para a Av. da Liberdade em mais uma homenagem ao Eduardo Salavisa. O ponto de encontro foi na esquina do teatro Tivoli, e foi aí mesmo que fiquei a desenhar.

Organização dos Urban Sketchers de Portugal e da Associação Avenida.


Caderno Firmo A5


Foto de grupo

terça-feira, 29 de julho de 2025

Notre Dame de Paris

Hesitei em começar este desenho. Uma perspective difícil, sem verticais dominantes, sem pontos de fuga claros, uma composição sofrível,... mas estava ali mesmo, com a Notre Dame à frente, no cantinho de uma ponte, com um parapeito que fazia a mesa perfeita. Atirei-me a ele, começando com lápis porque o enquadramento era mesmo difícil.
Não tinha começado há 5min quando apanho um empurrão e um  "allez vous en, c'est ma place".
Fiquei surpreendido e respondi "mais c'est ma place aussi!".
Mas o energúmeno não desistia porque queria exactamente aquele local para estender no chão uma manta cheia de "Torres Eiffel e Notres Dame" com várias cores, formatos e materiais, além de outros souvenirs.
"C'est lá que je fais mon manège"... "Mais moi aussi!". E continuei o desenho até que a situação se tornou insuportável, com as bugigangas mesmo à volta dos meus pés e uma banda sonora insultuosa que nem saberia aqui reproduzir.
Tirei uma fotografia com o telemóvel e abalei com o desenho apenas começado.
Acabo por ter um desenho com tanto apoio fotográfico fora do local, que nunca poderá ser um Urban Sketch. A estes desenhos chamamos-lhes NUS - Not Urban Sketch.
Encontrei outro desenho (de 2006), aparentemente no preciso mesmo local, de inverno, sem folhas nas árvores, Pelos vistos há pontos de vista irresistíveis. Este sim, é um Urban Sketch. Aqui o enquadramento foi resolvido por corte no modelo. 













Av. da Liberdade


 

segunda-feira, 28 de julho de 2025

"Diários de Viagem"

Em 2007 recebi um telefonema do Eduardo Salavisa (que não conhecia) propondo a inclusão de alguns desenhos meus no livro DIÁRIOS DE VIAGEM, que viria a ser publicado em 2008 e que foi seminal. Tinha acabado de chegar de Paris e, um dos desenhos que enviei para o Eduardo, foi este.
Recentemente voltei ao mesmo local e foi mais forte a recordação do livro e de todo o movimento que este livro ajudou a nascer -  primeiro os Urban Sketchers e depois os Urban Sketchers Portugal - do que a recordação de um centro comercial onde me sentei no chão a desenhar.

 















na sombra da Avenida



  6º Encontro Ciclo: Eduardo Salavisa - o Homem e a Obra

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Updates das férias

 Cá andamos de volta às terras lusas, e deixo aqui uns 'updates' das férias. Alguém adivinha por onde andamos? 




domingo, 20 de julho de 2025

Bragança, 2

Camino de Santiago Português Via de la Plata;
Camiño Zamorense Português;
Camiño Zamorano Português.
Tenho começado as caminhadas uma hora antes da alvorada, tentando chegar ao destino antes dos 38ºC mas depois, à tarde, está tanto calor que não me apetece ir passear nem desenhar para a canícula. Não há cafés nem sítio nenhum onde ir e acabo por ficar num albergue sem interesse. Vou parar em Bragança e, mais tarde, recomeçarei o caminho a partir de lá.  


sábado, 19 de julho de 2025

Bragança

Camino de Santiago Português Via de la Plata;
Camiño Zamorense Português;
Camiño Zamorano Português.
Ladeando as ribeiras, ocupando os leitos de cheia, são aqui conhecidos como “lameiros” estas zonas mais ou menos planas, devegetação muito variada, normalmente usadas para pastoreio. Para mim são um elemento muito característico da paisagem do nordeste transmontano.