Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

terça-feira, 8 de junho de 2021

Foi tudo simples.

A conversa com a Alexandra Baptista fez-me voltar às raízes. Perceber como o desenho, o caderno e os usk entraram na minha vida. Depois de folhar páginas de cadernos antigos, percebi que realmente muita coisa mudou. Sobretudo o meu olhar. Sobre o mundo. Sobre o desenho. Sobre a luz e a sombra. A linha e a mancha.

Foi como foi e como teve de ser. Com muitas conversas à mesa sobre a arte, artistas, materiais, técnicas. Sobre pensamentos e ideias. Foi tudo simples. Um encontro. Umas horas de conversas entre amigos. Entre desenhadores. Entre boa gente. Foi tudo simples. Sem aulas de geometria ou de desenho anatómico. Sem explicações sobre a arquitectura ou dissertações sobre a pintura.

Foi tudo simples. Cadernos. Canetas. Aguarelas. E um bom copo de vinho.

É sempre bom voltar às raízes. Perceber de onde viemos, por onde passamos e como chegamos até aqui.


7 comentários:

L.Frasco disse...

Tudo simples e tão bonito. Adorei ouvir-te a partilhar um pouco de ti. Além dos desenhos.

Luís Ançã disse...

Foi mesmo muito interessante ouvir-te. És, tal como o Mário, uma óptima comunicadora. A Alexandra é uma excelente anfitriã.

Pedro disse...

Eu sou dos tais que vou ver em diferido...

Alexandra Baptista disse...

hooo Ketta que bonito!

Rosário disse...

Muito bonito e a conversa óptima!

Bruno Vieira disse...

Gostei de ouvir a conversa.
Conchas não são fáceis de desenhar, esta resultou muito bem.

abnose disse...

Adorei a conversa, adorei os desenhos, adorei a Ketta.
Adorei tudo!