Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 2 de abril de 2020

«Musealizei-me na despensa»

Paulo Mendes, embora me tenha desviado do tema, achei a proposta muito criativa e interessante. Ainda pensei desenhar as máquinas fotográficas cá de casa, mas deu-me uma preguiça muito grande e não me apeteceu vasculhar para além da minha despensa onde guardo uma antiga folha manuscrita pelo meu filho com a receita do bolo de iogurte. Aqui em Ponta Delgada está vento, chuva e frio e nada como um bolinho acabadinho de fazer para nos aquecer o âmago. O bolo de iogurte, cá em casa, já tem história, aprendi a fazê-lo com o meu filho, andava ele na creche, antigamente faziamo-lo no forno, mas hoje fizemo- lo de modo distinto. E por curiosidade, deixo aqui a receita para o caso de haver alguém a querer experimentar. Aconselho a reduzir a quantidade de açucar para que não fique demasiado doce.
Sendo que a unidade de medida corresponde a uma embalagem de iogurte, colocamos num recipiente:
- um iogurte que pode ser simples ou ter sabores, o meu era de Côco e reservamos a embalagem como medida;
- três medidas de farinha;
- três medidas de açucar (eu coloquei uma);
- quatro ovos;
- uma medida de óleo.
Submeter os ingredientes à batedeira durante alguns minutos e colocar posteriormente a massa numa forma untada com manteiga e leva-se ao forno durante trinta minutos ou então,  colocar todos os ingredientes na máquina de fazer pão e seguir os passos do programa para bolos, é tudo mais rápido..
Não lhe resistimos, estava uma delícía!

3 comentários:

Isa Silva disse...

Ahhh dá fome :-)

Paulo J. Mendes disse...

Alexandra, a tua variação sobre o tema fez-nos aprender algo novo: Não é essa a função de um museu? Parabéns pela tua apetitosa interpretação :))

Leonor Janeiro disse...

Grande ideia