Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

A imensidão


O que fazer perante a imensidão?

Esta vista para Florença desde Fiesole é deslumbrante.
A cidade fica distante, mas percebe-se a sua malha e, com algum esforço, até a duomo.

Estava frio, um céu azul que mostrava até uma certa geada.
Era final de tarde e o Sol escondia-se por entre as nuvens e o horizonte.
Florença via-se no meio de uma grande paisagem verde e só uma espécie de nuvem avermelhada permitia distingui-la.
Mais perto, as árvores e os seus contrastes notavam-se melhor.

Ficou muito por desenhar.
Fica sempre.
Até a duomo não entrou.
No limite, esta dupla página podia ser qualquer outra paisagem. Mas não é.
É a página que abre o meu caderno de Florença.

6 comentários:

Teresa Ruivo disse...

Já disseste tudo!...mas faltou-te dizer que está fantástico!

João Santos disse...

A verdadeira essência da aguarela... que eu tanto gostava de dominar!

Fernanda Lamelas disse...

Que bonito!

Rodrigo Briote disse...

Bela aguada

Pedro disse...

Que beleza de planície.

Isabel Alegria disse...

Curioso como pensando no lugar me senti entrar na tua paisagem.
Trazer o sentimento numa evocação...