Tenho participado nos desafios lançados pelo grupo Self Portrait Sundays e de vêz em quando apresento o meu autorretrato feito por observação direta. Um destes domingos, por preguiça usei o meu tablet - que estava à mão - com a câmara «in live» como se fosse um espelho e desenhei-me em caderno, mas as reações do grupo foram surpreendentes havendo, do meu ponto de vista, alguma intransigência e até me apagaram a publicação por não usar uma «reflexão». Regras são regras e pelos vistos não as respeitei. Entretanto, concentrei-me a brincar com os espelhos que tenho vindo a colecionar. Neste desenho usei um espelho esférico pousado sobre outro espelho plano de recorte elíptico e embora o tenha feito na vertical prefiro que o conjunto dos reflexos convoque um equilibrio dinâmico e ritmico através da leniscata obtida.
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
4 comentários:
Muito bom! O Escher afinal era um menino.
Intransigências fundamentalistas ...
Há qualquer coisa de vidente com bola de cristal neste desenho:) Muito giro!
A minha bola é de metal, mas sim, não tinha pensado nisso Teresa, tens razão :)
ahhhhhhhhhhh tão giro :-)
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