Todos sabem o que é ter vontade de desenhar e não ter caderno. Ou ter papel e não ter caneta...Felizmente os cafés têm sempre aqueles guardanapos de papel vegetal minúsculos, transparentes e fininhos, mas que afinal são mais resistentes do que parecem!
Foi num desses papelinhos que, com três ou quatro cotos de lápis de cera que tinha perdidos na mochila, fiz há uns tempos uns desenhos de uns velhotes alentejanos que bebiam o seu café matinal.
Paguei o meu café e atirei os guardanapos para a mochila, para não deixar lixo na mesa.
No outro dia encontrei-os, esquecidos, e apeteceu-me salvar este senhor sózinho e de olhar alheado. Deixá-lo amarrotado no fundo de uma mochila velha não me pareceu nada condigno.
Passei-o a ferro, colei-o na página de um caderno e enfeitei-o com um poema que adoro do Alexandre O`Neill.
Espero que o velhote esteja bem!
Foi num desses papelinhos que, com três ou quatro cotos de lápis de cera que tinha perdidos na mochila, fiz há uns tempos uns desenhos de uns velhotes alentejanos que bebiam o seu café matinal.
Paguei o meu café e atirei os guardanapos para a mochila, para não deixar lixo na mesa.
No outro dia encontrei-os, esquecidos, e apeteceu-me salvar este senhor sózinho e de olhar alheado. Deixá-lo amarrotado no fundo de uma mochila velha não me pareceu nada condigno.
Passei-o a ferro, colei-o na página de um caderno e enfeitei-o com um poema que adoro do Alexandre O`Neill.
Espero que o velhote esteja bem!
5 comentários:
E assim se empresta uma excelente ilustração a um magnífico poema. Em boa hora guardaste o guardanapo e em boa hora o reencontraste ;)
Bem bonito!
Um grande desenho para um grande poeta.
De tirar o boné
Até em papel fininho o teu desenho fica lindo.
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