Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

sexta-feira, 28 de abril de 2017

De volta a Tomar

Domingo, dia 16 abril
Depois de Dornes, voltámos a Tomar
1ª paragem
esquerda - Igreja de Santa Maria dos Olivais, construída no séc. XII a mando de D. Gualdim Paes - sede da Ordem Templária. Mais tarde Panteão dos Templários.
Hoje é reconhecida como uma das obras mais importantes do estilo gótico em Portugal.  A simbologia denuncia a presença e influência da maçonaria. A igreja é uma peça de uma beleza incrível, muito bem conservada. Cá fora, a torre que permitia o controlo militar sob o rio Nabão. Ao fundo e do lado oposto, o castelo de Tomar e a Igreja de Nªa Sraª da Conceição,  a próxima paragem. Esta Igreja (direita) fica implantada num morro a caminho do castelo, com uma vista privilegiada sob Tomar. Foi construída no séc. XVI, ao estilo renascentista. Está fechada, uma pena

Final de tarde - caminhada solitária ao pôr-do-sol

Este cantinho junto à ponte (esq) chamava por mim. A guarda de pedra serviu de estirador e que jeito deu para descansar o braço. À frente o rio nabão, à direita a ponte, uma das principais entradas na urbe - a rua da corredoura, aquela rua que quase todos os centros históricos tiveram. Os cavalos deram lugar aos carros e aos peões. A rua desemboca na Praça da República. Para trás fica o café Paraíso, que devia ter sido desenhado, mas desenhar com a mão esquerda em pé, sem apoio, não é fácil. Esta praça tem dois grandes planos - o 1º sob os Paços do Concelho e o morro do Castelo. No meio uma estátua de D. Gualdim Paes.
O 2º plano da Praça, do lado oposto é a Igreja de S. João Baptista (esquerda), finais do séc. XV, destacando-se a torre sineira e o seu pórtico Manuelino, impecavelmente conservado. 
O cansaço começa a apertar, de regresso ao Hotel deparo-me com a Capela de S. Gregório (dir) que desde o 1º dia anda a piscar-me o olho. Abençoado banco de jardim.

1 comentário: