Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A pausa do guerreiro


Na hora de almoço percorro algumas ruas perto do trabalho, aproveito o silêncio e as sombras das ruas estreitas e inclinadas deste bairro.
Já havia visto as obras a decorrer na rua do Carrião e as manobras do tractor para subir a rua e conseguir descarregar num camião que corta a rua do Passadiço. As manobras são incríveis e aliando a inclinação da rua, há que não derrubar pilaretes ou janelas. 
Neste dia, não estava ninguém e aproveitei para desenhar sem parecer fiscal das obras aos homens da obra. Desenhei este veículo que se farta de trabalhar e que na altura descansava. Uma cadeira velha permanecia ao lado estranhamente, mas fazia companhia ao guerreiro.

6 comentários:

Suzana disse...

São um desafio estas máquinas!

USkP Convidado disse...

Gosto muito.
Celeste Vaz Ferreira

Leonor Janeiro disse...

Muito bom e então quando vemos os barcos?
Leonor Janeiro

Maria Celeste disse...

...e mais outra Maria Celeste a gostar...

Filipe Pinto disse...

Com metade de Lisboa antiga em obras é curioso observar o engenho de quem projeta e executa obra. Dá a sensação que as máquinas e as pessoas estão a ser 'puxadas' ao limite para descobrir novas formas de operar num terreno que não é o habitual.

Henrique Vogado disse...

Não está esquecido Leonor. Vou postar o desenho do veleiro.

Fico surpreendido, Filipe, quando vejo estas obras em ruas estreitas. O edifício onde trabalho está a ser pintado e não havendo espaço para andaimes, andam por aqui alpinistas.