Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Viagem a Copenhaga III

continuando a viagem e para não morrerem de tédio incluo mais imagens neste post

para mim o mais giro de Copenhaga são os edificios antigos cheios de janelinhas, recortes, telhas verdes e dourados, telhados de metal verde e preto, ...



ah e as flores nos jardins, chegámos numa altura em que estavam a preparar tudo para a Páscoa e para a Primavera e todos os supers e floristas tinham flores e flores à venda, em vasinhos pequenos para se decorarem as casas. É lindo, e os jardins também foram replantados e para além disso os bolbos do ano passado estão a rebentar nos jardins. Eles usam imenso os bolbos e eu vou pensar no assunto para Portugal, tenho que ir estudar o tema.


Fizemos um "amigo" como não podia deixar de ser para um Português que se preze, era um Amir, deu-nos vários conselhos sobre museus a visitar, comentou os meus desenhos, reconheceu nos visitantes do museu quais pertenciam à minha familia pelos desenhos do caderno (fiquei toda inchada), falou-nos da sua antiga profissão (professor de matemática e stress) e da sua actual profissão (vigilante no museu de arte antiga rodeado de coisas bonitas e sem stress).


E confesso, sempre que viajo para o estrangeiro preciso de um porto de abrigo e esse porto de abrigo passa sempre por um McDonald um BurgerKing ou um HardRock e também em Copenhaga consegui descobri, não chegam ao cuidado dos nossos (em limpeza, organização e detalhes), mas pronto são fáceis de reconhecer.


Copenhaga tem imensas igrejas, se não me engano cada bairro deve ter uma, até chegar ao centro que eram uns 15 min de autocarro passamos por 3 só na rua principal.
Existem igrejas de várias religiões, mas são todas iguais ou quase ... de tijolo com uma torre MUITO alta, segundo a teoria cá de casa, eles têm uma geografia tão monótona (tudo a direitoooooooooooooooo) que as torres têm que ser muito altas para dar nas vistas.


Como em qualquer país existem sempre personagens a registar, esta peça do lado esquerdo, vinha vestida com um vestido de lã preta justo quase até aos pés, um casaco de "leopildo", umas leggings pretas e aind umas meias (collants ou lá o que seja) brancas com manchas rosa como se fossem manchas de sangue.
Ah e para juntar o cabelo loiro rapado de um lado e redondinho do outro, para além disso era do sexo masculino e bebia expresso.


3 comentários:

António Procópio disse...

Excelente reportagem. Fiquei curioso com a personagem especial. Devias tê-la (o)convidado a vir cá

André Duarte Baptista disse...

bela reportagem. estás a desenhar cada vez melhor. parabéns

Belita Isabel Janeira disse...

Gostei da viagem...