Reportagem: Viagens cada vez melhores na Palavra de Viajante [de regresso]

A Livraria Palavra de Viajante reabriu ontem as suas portas, dois números mais acima  (34) na mesma Rua de São Bento, Lisboa. Estimo que a área tenha triplicado e que se tornará com o tempo mais acolhedora e personalizada. 

Estive lá cerca de três horas a rabiscar de manhã, a bisbilhotar todas as prateleiras, a sonhar com todos os livros desejados e a delirar com as conversas dos visitantes.

Houve de tudo! Desde conversas semelhantes às que se ouvem num centro de saúde entre dois cavalheiros (doenças, recomendações das melhores farmácias e para-farmácias das redondezas, cirurgias, dores, achaques, medicamentos, etc.), às recomendações de novos livros aos leitores, à partilha de novos títulos para a livraria, às viagens de cada um, às livrarias semelhantes por essa Europa fora, às entradas espantadas e radiantes, incluindo enormes abraços às proprietárias.

Toda a boa gente que ali entrou, saiu desejando o melhor para a o futuro do negócio. Foi uma manhã cheia de sorrisos e muito positiva para o espírito. 

Não me canso de espalhar por aí e volto a repetir-me: penso ser a livraria de Lisboa que maior variedade de livros tem sobre Urban Sketching em Portugal ou do Mundo lá fora.

Eu perdi a cabeça em autocolantes tontos para colar em cadernos e malas de viagem e neste livro para viajar devagar, o que vai indo cada vez mais ao encontro dos meus desejos. 

É claro que trouxe para casa o desejado e há muitos meses encomendado: o novíssimo "Campanario que é uma Campanaria" (cenas de confusões entre mim e livraria): "Reportage and Documentary Drawing" de Veronica Lawlor da Colecção Urban Sketching Handbook das ed. Quarry.

Uma das secções mais giras da renovada livraria é dedicada ao livro "A Volta ao Mundo em 80 Dias", produzida pela Marta Teives.

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