Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sábado, 14 de novembro de 2015

quando o feio é bonito

Está um sol morno ... trabalhei toda a tarde longe do sol ... Fui piscar-lhe o olho ao jardim da mãe. Chávena de chá na mão e a alma encolhida com as notícias que  o vento que passa nos traz ... Passeando os olhos pelas roseiras, vejo, lado a lado, a morte e a vida ... ou será a vida e a morte? Murchamos quando morremos, ou morremos quando murchamos? E lembro o desafio dos USkP. Há muito que não desenho ... o sol já se escondeu ... a luz já vai dormir ... mas corro a buscar a caneta e o caderno ... a rosa tem fiapos de rosa e lilás ... não há tempo para procurar as aguarelas. Depois do desenho, tento legendar o bonito e o feio ... mas ... fico confusa ... E vocês, não? Onde ficará essa fronteira, a não ser nos olhos do nosso coração. Mais uma vez, obrigada pelo desafio-60 :-)

1 comentário:

Manuela Rosa disse...

Que bonita reflexão nos tempos que correm em que o feio e o bonito coexistem de forma tão oposta!
E que bonita analogia com a rosa. L' important, c'est la rose, l'important...