A degradação, quando atinge edifícios com algum valor patrimonial causa-nos muitas vezes duas reacções: o fascínio por uma certa estética instalada, imposta sobre o imóvel, e por outro lado, alguma indignação face à incúria.
Abstraí-me da segunda e limitei-me a desenhar o que via, levado pelo fascínio da degradação.
Abstraí-me da segunda e limitei-me a desenhar o que via, levado pelo fascínio da degradação.
2 comentários:
Que boa perspectiva, e o desenho está óptimo.
Obrigado Nelson.
Este edifício tem esta curiosidade: diferentes cotas, terminando as traseiras em pátios, que são cobertas de antigos armazéns (taracenas) do final do séc. XVIII. Por sua vez estas cobertas, ligadas entre si por pontes sobre as ruelas, estão a vários metros acima do nível do Tejo e sobre a 24 de Julho. Enfim, excelente para praticar perspectivas.
Abç
Jorge
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