Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Pelas arcadas de Bolonha

Uma das belezas de Bolonha são as arcadas que a percorrem, pelos dois lados de todas as ruas, ao abrigo do sol e das intempéries, com chão de marmorite (lisinho!), em quilómetros e mais quilómetros de puro conforto. Sentada calmamente numa gelataria da Via Castiglione, aventurei-me num desenho difícil, com arcos sucessivos em contraluz e edifícios medievais do outro lado. Um autóctone sentou-se na base de uma coluna, imóvel enquanto olhava para o telemóvel, permitindo-me rabiscá-lo sem problemas. As cores pu-las agora, na paleta típica de Bolonha - os tons pastel, onde abundam os alaranjados:


Olhar para este desenho, inundado de luz, faz-me recordar o calor tórrido que se sentia, apesar de ser apenas a segunda semana de Maio. E faz-me ter de novo - e já - saudades de viajar.

(Processo da aguarela e "prova circunstancial" em

8 comentários:

Marcelo de Deus disse...

Bravo MIÚ

Suzana disse...

São tão difíceis as arcadas, mas ficou fantástico!

Maria Celeste disse...

...está muito bom...
...e lembrei as arcadas de Bolonha e a sua cor...

Teresa Ruivo disse...

É assim mesmo Miú! Corajosa!

Luís Ançã disse...

Curiosa a forma como se articulam os planos claros e escuros.

Rui Grilo disse...

Ficou fantástico! Essas cores de terra pertencem mesmo a Itália...

Miú disse...

Marcelo, Suzana, Celeste, Teresa, Luís e Rui: muito obrigada a todos!

Rosário disse...

Bem bonitos!