Parámos em San José de Maipo para almoçar e foi aí que abri o caderno e fiz o primeiro desenho da viagem, com os Andes ao fundo e a igreja da cidade enquadrada por duas filas de árvores na praça central da pequena povoação. De regresso ao carro, continuámos a seguir ao longo do Maipo até a estrada acabar, já muito perto da fronteira com a Argentina, pouco antes do vulcão São José.
Quando regressámos, reparámos num conjunto de casas estranhas, junto à estrada entre San Alfonso e Melocoton. Eram casas de madeira que poderiam facilmente ter saído de um conto de fadas. Paredes orgânicas, curvas, feitas de madeira e pedra, portas que teriam feito as delícias do arquitecto catalão Antoni Gaudí. Claro que não podia avançar sem desenhar primeiro, pelo menos, uma das casas.
Regressámos pelo outro lado do rio, deixando os Andes progressivamente para trás e regressando ao terreno plano dessa cidade que continua a crescer no espaço entre as cordilheiras.
2 comentários:
Bons desenhos!
...e o ar que se respira deve ser tão puro...
...gosto da explicação do percurso no primeiro desenho...
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