A Ana e o Zé são dois ex-citadinos desiludidos com a vida na selva de betão. Há um ano atrás eles lançaram-se na aventura de darem em rurais, e passaram a pertencer ao pequeno grupo de jovens que voltam às raízes e a uma vida mais simples. É preciso ter um bom par deles para se atirarem nesta aventura, as noites são gélidas e húmidas à beira do Vouga, mas eles são mesmo capazes de se safarem! As culturas estão a crescer rápidas e vivaças e eles misturam o estudo dos elementos e dos seus padrões com a todo-poderosa teoria, tão fácil de obter nas internets. O aprender fazendo é apoiado por cuidada planificação e pela habilidade na pesquisa que adquiriram nas suas vidas profissionais passadas. É uma espécie de agricultura 2.0 em que técnicas ancestrais são melhoradas por noções de permacultura e um estilo de vida sustentável que recicla tudo o que sai da cozinha. Poderá ser o futuro, aquilo que eles estão a mondar ali.
No terreno que eles estão a explorar, têm a companhia de alguns animais e de dois bonitos espigueiros.
A simpática gente à direita são amigos suecos que chegaram no dia de carnaval e que rapidamente se adaptaram à tradição das máscaras e das pinturas faciais. E portaram-se muito bem!
(publicado também em http://pedromacloureiro.com/)
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
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4 comentários:
Gosto muito dos textos e dos desenhos!
De fato, que mudança de vida :). Mas é mesmo bonita a zona, costumo fazer a travessia dessa ponte todos os anos fazendo um passeio pela ecopista, creio que é a antiga travessia do comboio?
Interessante, e muito atual esse sentimento de regresso às «origens», a fuga para o campo....e os desenhos, que bonitos!!!
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