Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

terça-feira, 28 de outubro de 2014

As folhas caídas sobre a relva anunciavam já o Outono sob uma luz magnífica


Tendo já participado em vários encontros este é o primeiro desenho que partilho aqui no blog e escolhi-o para começar, por representar o que sinto por este movimento de desenhar com outras pessoas, que são os Urban Sketchers.
Nesse dia do Equinócio de Outono só consegui ir mesmo ao finzinho do encontro nos jardins da Gulbenkian mas fui com imensa alegria de encontrar amigos e conhecidos, que nestes encontros partilham um coração comum que é o amor pelo desenho e expressão gráfica em cadernos.
O que sinto é que como grupo os Urban Sketchers protegem e expandem algo com um valor humano imenso, ver a viver, ver experimentando diferentes lugares, vivências, que abrem para outras vivências e outros lugares. Vivências e lugares físicos e da alma.
E o conforto da partilha ajuda-nos a redescobrir lugares que conhecemos como parte da nossa vida, e dessa experiência saímos muito enriquecidos.




Bem, voltando ao encontro...
Lá chegada, após a alegria de reencontros depois de um Verão, concentrei-me rapidamente em desenhar, e... reparei que já estavam ali os primeiros sinais do Outono, as folhas alaranjadas caídas sobre a relva à volta do arbusto de bagas, também elas laranja, que escolhi desenhar.
A luz do jardim àquela hora da tarde realçava os tons quentes criando uma atmosfera mágica, em que os tons doirados dialogavam de uma forma muito bela com as outras cores.


Mais tarde, após a partilha dos trabalhos, ainda me sentei junto a um daqueles ribeirinhos que atravessam o jardim a desenhar um pouco a caneta preta.
Em ambos os desenhos está um melro, que em ambas as ocasiões por ali passou. 


2 comentários:

Suzana disse...

que bonitos os dois, cada um com a sua expressão!

hfm disse...

Lindos!