Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 7 de setembro de 2014

CICLO DE EXPOSIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA NO MAP -set14


DERRADEIRA CONDIÇÃO HUMANA 
de
 Madalena éme ( 1986, artista das Caldas da Rainha,  Mestre em Artes Plásticas).

Exposição que decorreu de 13 Jul a 7 Set deste ano em Lisboa.

Texto na reflexão do tempo de André Comte-Sponville, donde estão reportadas as descrições desse tema  exibido em Belém, que a seguir se resume:

Instalação com cadeiras que significam o tempo necessário para a aprendizagem e manipulação do sujeito, obras versadas na condição da vida humana.

As esculturas expostas eram compostas de três peças distintas, autónoma e indissociável do todo.

Material: tecido, coberta por vezes em linha a maior porção visível de perto ou apenas em mancha de cor vermelha. madeira, gesso, cordas bordadas, três imagens da massa humana à escala real, em estruturas transparentes, ocas, executadas em fibra de vidro iluminada e igualmente bordadas.

Das obras:

  1. INOCÊNCIA – idade da infância. Criança no baloiço;
  2. SEDUÇÃO  –  em busca do real (sedução) assim como do  saber;
  3. TRAUMA  –  revela a incapacidade do Homem de se desvincular de conceitos socialmente pré-estabelecidos. Neste caso,  esta peça, significa a memória. Sobe o escadote e procura o seu caminho.  

Estas são as imagens que procuro traduzir:
1- PRIMEIRA ETAPA

2- A IDADE DA INFÂNCIA
3- SEGUNDA FA
4- ÚLTIMO ESTADO EMOCIONAL
Um potencial trabalho onde se destacam vários elementos visuais entre eles a Forma e a Estrutura. Do seu inédito conteúdo com conceitos e ideologias identificadas exigiu reflexão em cada uma das três passagens manifestadas, cada qual transcendente de sentido expressivo. 

Para melhor compreensão foram distribuídos catálogos elucidativos das imagens, textos, fotos e biografia da expositora.

OBS- Devido a chamada de atenção dos funcionários do Museu (que não autorizam desenhos feitos no interior daquele espaço), não foi possível executar o trabalho no meu caderno gráfico, pelo que as folhas deste meu registo irão ser transferidas nas devidas condições, num novo suporte, isto é,  posteriormente coladas e/ou argoladas. Assim, os apontamentos foram infelizmente, feitos sobre folhas disponíveis ao balcão da exposição, o que é lamentável. Logo, era necessário solicitar autorização para desenhar.



3 comentários:

Rosário disse...

Continuamos a lamentar que os museus tenham esta atitude. Só perdem. Obrigada pela tua reportagem escrita e desenhada!

Suzana disse...

É uma pena... mas ficou a reportagem possível!

Maria Celeste disse...

...reportagem com grande sensibilidade...