DERRADEIRA CONDIÇÃO HUMANA
de
Madalena éme ( 1986, artista das Caldas
da Rainha, Mestre em Artes Plásticas).
Exposição
que decorreu de 13 Jul a 7 Set deste ano em Lisboa.
Texto
na reflexão do tempo de André Comte-Sponville, donde estão reportadas as descrições desse tema exibido em Belém, que a seguir se resume:
Instalação com
cadeiras que significam o tempo necessário para a aprendizagem e manipulação do
sujeito, obras versadas na condição da vida humana.
As esculturas expostas eram compostas de três peças distintas, autónoma e indissociável
do todo.
Material: tecido, coberta por vezes em linha a maior porção visível de perto ou apenas em mancha de cor vermelha. madeira, gesso,
cordas bordadas, três imagens da massa humana à escala real, em estruturas transparentes, ocas, executadas em fibra de vidro iluminada
e igualmente bordadas.
Das obras:
- INOCÊNCIA – idade da infância. Criança no baloiço;
- SEDUÇÃO – em busca do real (sedução) assim como do saber;
- TRAUMA – revela a incapacidade do Homem de se desvincular de conceitos socialmente pré-estabelecidos. Neste caso, esta peça, significa a memória. Sobe o escadote e procura o seu caminho.
Estas são as imagens que procuro traduzir:
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| 1- PRIMEIRA ETAPA |
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| 2- A IDADE DA INFÂNCIA |
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| 3- SEGUNDA FA |
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| 4- ÚLTIMO ESTADO EMOCIONAL |
Um
potencial trabalho onde se destacam vários elementos visuais entre eles a Forma
e a Estrutura. Do seu inédito conteúdo com conceitos e ideologias identificadas exigiu reflexão em cada uma das três passagens manifestadas, cada qual transcendente de sentido expressivo.
Para melhor compreensão foram distribuídos catálogos elucidativos das imagens,
textos, fotos e biografia da expositora.
OBS-
Devido a chamada de atenção dos funcionários do Museu (que não autorizam
desenhos feitos no interior daquele espaço), não foi possível executar o
trabalho no meu caderno gráfico, pelo que as folhas deste meu registo irão ser
transferidas nas devidas condições, num novo suporte, isto é, posteriormente coladas e/ou
argoladas. Assim, os apontamentos foram infelizmente, feitos sobre folhas
disponíveis ao balcão da exposição, o que é lamentável. Logo, era necessário solicitar autorização para desenhar.




3 comentários:
Continuamos a lamentar que os museus tenham esta atitude. Só perdem. Obrigada pela tua reportagem escrita e desenhada!
É uma pena... mas ficou a reportagem possível!
...reportagem com grande sensibilidade...
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