Ignacio, o simpático sketcher de Badajoz, num dos nossos encontros em Elvas, teve tempo para me ensinar o Jogo da Moeda. Tratei rapidamente de o exportar para Lagos alguns dias depois. As regras são simples: cada jogador tem três moedas. Cada um escolhe guardar as que quiser na mão - entre zero e três - e, à vez, faz apostas sobre quantas moedas estão em jogo ao todo. Quem acertar, salva-se e não joga mais. O último paga a rodada.
Em Lisboa, calhou bem o aniversário da E. para pôr na mesma mesa uma data de gente que não se via há que tempos! Tudo sob o olhar pachorrento do patrão do restaurante de Alfama que, volta e meia, apontava em alguma direcção, rosnando baixinho ordens a algum empregado de mesa.
Por falar em empregado de mesa: a Ginginha Popular, na rua das Portas de Santo Antão arranjou um daqueles que tem a escola toda! Sabe a cartilha das bocas de empregado de mesa - ou tasco lingo, se quiserem - e entrega-o energicamente com histórias floreadas sobre os tempos da sua vida artística!
Na última noite em Lisboa, a P. e eu trocavamos dicas sobre filmes com o M. num daqueles bares do tipo bar-mítico-do-bairro-alto-que-fechou-mas-voltou-a-abrir-com-o-ambiente-de-antigamente - a Janela da Atalaia. Para nossa surpresa fomos recebidos pelo Fred, personagem que esteve presente nos últimos anos da nossa vida em Lisboa, servindo-nos o café quase diário no Quiosque do Torel, e que decidiu lançar-se na aventura de ter o próprio bar. Boa sorte Fred!
10 comentários:
muito bom, a vida em todo o seu esplendor e simplicidade :)há vida nos desenhos.
Bela reportagem gráfica e escrita!
...grande animação...
Que brilhantes reportagens que fazes!
E os desenhos sao uma maravilha.
Que giro, gostei imenso da reportagem e dos desenhos, com muita vida!
Gosto muito do estilo BD e das cores
destes desenhos.
Gosto muito destas reportagens!
Obrigado a todos pelos comentários!
Desenhos que transmitem alegria de viver os bons momentos. Muito bom trabalho.
Um observador atento e com humor, sempre.
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