Como ia jantar a casa de uns amigos, trouxe da loja da Adega Cooperativa de Borba, um vinho muito agradável: uma Touriga Nacional, que é uma casta originária do nosso país.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
45º Encontro - Borba
Todos os Encontros são diferentes e têm características diferentes o que os torna sempre especiais. Aqueles que juntam muitos desenhadores como os da Rua Augusta, do Museu de Arte Antiga ou da Av. de Roma são empolgantes e fazem-nos sentir parte de uma grande e excelente comunidade. Mas os Encontros com menos participantes proporcionam um relacionamento mais próximo e uma troca de experiências mais intensa.
Na Adega Cooperativa de Borba acabei por optar por um enquadramento de elementos onde dominavam os tons cinzentos. É sempre um desafio trabalhar nestas frequências. E a opção é não complicar.
À hora do almoço, no Pavilhão da Festa da Vinha e do Vinho, onde partilhei um excelente Secreto de Porco Preto, desenhei o Vicente que se debatia com uma bela Sopa de Cação. De todos os desenhos que fiz, é deste o que mais gosto.
Depois do almoço abalámos por aí fora, no roteiro das tascas, orientados pelo José Barreiros. E parámos na Tasca «O Larga a Velha» onde bebemos um vinho abafado muito agradável mas também com um teor alcoólico elevado. Fomos atendidos por um simpático casal. O senhor era o «Larga a Velha». É que no Alentejo as alcunhas são hereditárias e essa, tinha origem no seu avô. Perguntei-lhe porquê. Ele explicou-nos.
Numa Rua mais adiante eu e o José Barreiros parámos a desenhar este belo recanto na Rua 1º de Maio.
Como ia jantar a casa de uns amigos, trouxe da loja da Adega Cooperativa de Borba, um vinho muito agradável: uma Touriga Nacional, que é uma casta originária do nosso país.
Como ia jantar a casa de uns amigos, trouxe da loja da Adega Cooperativa de Borba, um vinho muito agradável: uma Touriga Nacional, que é uma casta originária do nosso país.
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15 comentários:
Bem retratado o dia assim como os desenhos. Não poderia estar mais em acordo. Foi um dia de partilha e estreito convívio. Todos os encontros são únicos e todos especiais. No Alentejo não ha desenhos sem uma boa e regada refeição seguia dos melhores néctares que estas terras e gentes sabem fazer.
As estórias dos teus desenhos sáo uma delícia, e quase já nem me lembrava da conversa do larga a velha.
Ás vezes apetece-nos mesmo um encontro com menos gente, onde conseguimos ao almoço arranjar mesa para todos. Gostei muito do nosso sábado.
Não posso ir a todos e alguns encontros têm de ficar de fora.
Fiquei sem conhecer a história do Larga a Velha...
Luís adorei as histórias. Foi um óptimo sábado. O convívio foi muito bom e o resto vê-se nos desenhos...
Um Abraço
Os teus desenhos são sempre muito bons… Mas aquele do Vicente está realmente fabuloso!!
Belos desenhos. Bela reportagem.
Percebe-se pelos óptimos desenhos e pelas histórias que foi um encontro inesquecível!
O conjunto das histórias e dos desenhos está excelente. Os encontros com menos gente dá mesmo uma oportunidade de um convívio mais intimista, de sentar todos à mesa e maior agilidade no percurso.
Grande retrato!
Muito bonitos os desenhos com o teu traço inconfundível,e mais uma vez muita pena por não poder ter participado!
Gosto muito da liberdade das linhas e ds cor que baste.
Grande Luís... Grande Vicente!
Desenhos e textos muito elucidativos.
...o retrato do Vicente é inesquecível...
Pelo relato (e pelos vários desenhos do encontro) ficamos mesmo com água na boca de não ter ido. Obrigado pela partilha, Luís.
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