Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


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domingo, 29 de setembro de 2013

 
 
Amarfanha-se a interioridade quando o leste se perde e o sol se perturba. Deixam de ser comunicantes os vasos. E todas as alterações são possíveis. E se os ventos alterassem os pontos cardeais? Melhor. E se algum vulcão acrescentasse novos e apagasse outros? Um pequenino "big bang" em comparação com o desnorte e irresponsabilidade em que vivemos. Termino este lavar de alma com as magníficas palavras de Herberto Hélder "a ironia não salva mas ressalva". HFM

O desenho em baixo foi feito quando saí de manhã cedo e apanhei, por entre os prédios, a ruína da casa de férias da Quinta das Conchas. Mais um desnorte e desaproveitamento. Os pingos da chuva ajudaram a fazer da tinta uma aguada. Estamos em crise e a água tem de ser poupada!
 
 

 

3 comentários:

Ana Barbosa disse...

Gostei!! Do texto e do desenho

Maria Celeste disse...

...belo texto e desenho...

Ad astra disse...

na mouche
e no dia certo!