Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 14 de outubro de 2012

Paisagens urbanas variadas

 O caderno Fabriano e a experiência com os ensinamentos do John Ruskin levam a desenhos mais contemplativos do que interpretativos. Enquanto que no desenho interpretativo (normalmente mais rápido e despreocupado com a técnica) o foco e a aprendizagem está no objecto que se desenha, o desenho contemplativo acaba por ser mais pedagógico para a própria técnica de registo.
 No caso destes desenhos, não havia grande coisa a dizer sobre o objecto representado. A técnica do desenho, por seu lado, tinha o papel principal.
Assim, a única coisa que se pode dizer destes desenhos é: um palacete na Pontinha, um repuxo esculpido em Montjuic, um viaduto em Sete Rios, e a escadaria de uma biblioteca em Lund.
A verdadeira recompensa destes desenhos, guardo-a para mim. Provavelmente é intransmissível. Não são desenhos de comunicação, que normalmente tendo a preferir. Apesar de tudo, gosto do desconexo deste conjunto!

1 comentário:

Anónimo disse...

Adoro os pormenores.
Muito bonito.