Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As Alentejanas #2


Nas ruas nocturnas desertas de Mértola, o restaurante Terra Utópica entreabriu a porta a um pequeno oásis cultural. Num terraço sobranceiro ao Guadiana e à lua cheia, a refeição mediterrânica (à falta de maior especificação) era acompanhada de um trio de jazz, que tocava com vontade, para a minúscula plateia de comensais. Depois do concerto, o dono do restaurante, a banda, os empregados e alguns dos clientes juntaram-se à conversa até à hora do fecho. Pequenas cidades como Mértola, por vezes surpreendem-nos com nichos culturais muito activos.


O Pulo do Lobo é uma paisagem que arrebata o fôlego. Sente-se ali o pulsar da terra a cada metro cúbico de água que explode contra os rochedos do estreito canal. Imaginam-se facilmente as lendas ocultas dos contrabandistas de outrora.


Em Corte Gafo de Cima, a pousada Ecoland é uma pequena estalagem confortável gerida à escala familiar. Serve um pequeno-almoço com uma vista arquétipo do baixo Alentejo, e é uma boa base de operações para explorar os muitos pontos de interesse desta região.

4 comentários:

Isabel disse...

lindos desenhos e aguarelas, delicados .(por falta de uma palavra melhor)

Manuela Rosa disse...

adoro essa região (a minha Mãe nasceu na Corte Pinto) e os teus desenhos ainda lhe conferem maior beleza.

Pedro Loureiro disse...

Obrigado!

Isabel: estes são pré-simpósio, ainda não se faziam sentir os efeitos do workshop no miradouro de S. Pedro :)

Manuela: é uma região muito bonita de facto, e não conhecia. Notei que havia muitas aldeias chamadas "Corte [qualquercoisa]". Qual será a razão para esse nome?

Manuela Rosa disse...

Também não sei...mas sempre associei a uma antiga propriedade de um nobre.Pode não ter fundamento...Hei de perguntar aos meus tios!