Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Retratos a metro


Depois de uma certa ausência deste que costumava ser o meu desporto favorito, voltei a desenhar os meus retratos (in)discretos no metropolitano de Lisboa. Uma rapariga loira com ar de modelo (que era uma turista alemã), um homem com um queixo impetuoso, uma mulher com músculos faciais ultra-flexíveis, não me faltaram modelos interessantes nesta viagem. O mais difícil no regresso às lides não foi o desenho em si mas a subtil arte de observar sem ser detectado.

3 comentários:

Henrique Vogado disse...

Tenho tentado também. Mas rápidamente descobrem que estão a ser observados ou pensam que estão.
É mais fácil com o metro cheio.

Estão estão muito bons. Gosto especialmente da rapariga com a mão na cabeça.

César O Figueiredo disse...

Mas que belíssimo traço!

António Araújo disse...

Obrigado a ambos :)

Henrique: O mais importante é evitar os movimentos bruscos da cabeça. As pessoas são alertadas pela visão periférica. Move-te lentamente (a visão periférica é imprecisa mas detecta bem o movimento rápido) e usa mais o movimento do globos oculares do que do pescoço.