Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CHALLENGE XXXV _ TEMPESTADE


Fui visitar o mar para visualizar um temporal. Por acaso, foi num dia que chovia bastante, deveras ventoso e mar muito picado. Mesmo assim, na zona estavam vários senhores à berma da estrada com cana de pesca. Rapidamente tirei apontamentos necessários e regressei a casa não pela chuva mas pelos grãos de areia colados na minha face e tempo gélido com tendência a piorar.

5 comentários:

Henrique Vogado disse...

A minha dificuldade está em controlar a pintura quando se ilustra a chuva. Gostei.
Parabéns Zeta.

matilde disse...

Gostei. A chuva está de fazer abrir o guarda-chuva.

Luís Ançã disse...

Chovia mesmo! Desafios são sempre desafios.

zeta disse...

O edital deste 35º. Challenger foi peremptório em definir as condições para executar o desenho de “uma tempestade”, manualmente ou digital, via esta que por acaso não utilizei.
Conheço alguns processos para desenhar e dar relevo a alguns pormenores. Querendo apenas limitar a um dos meus processos devo referenciar que precisei de muita paciência na minúcia.
Assim logo no princípio - ou deixar uma certa margem, como neste caso, para se destacar o branco da folha do caderno ou então passar nestas linhas das inclinações da chuva uma substância apropriada que é retirada no final do trabalho, evidenciando as cores à volta. Mas só depois da tinta e do tal líquido secos e com muito cuidado para não rasgar o papel! E no fim de tudo, como sempre dar um retoque. Não sei se lhe fui útil.
Sem promessa e se estiver de acordo, talvez mais tarde exponha um “rabisco” para perceber melhor esta prática. Obrigada não pelas felicitações mas pela maneira muito educada e franca com que abordou o assunto, porque doutra forma não estaria com esta retórica. Finalmente, sugeria, apenas uma sugestão - com vista a ganhar alguma experiência nesse campo de pormenores e manuseamento do material - praticasse para ver o efeito e, sobretudo, nunca mais diga “ eu não consigo”, porque estamos aqui para aprender e partilhar entre todos (sem “euforismos”, de forma aberta, sincera e humilde). Obrigada, mais uma vez.

Matilde e Luís igualmente agradeço as vossas opiniões, esperando ter transmitido o que de facto constatei visual e fisicamente na Cova do Vapôr.

zeta disse...

Lamento. mas voltando ao que descrevi anteriormente já não fui a tempo de mencionar a referência a Henrique Vogado a quem me dirigi.