A ocasião faz o ladrão. Não era bem esta a ideia quando me dirigi ao Cais das Colunas esta tarde - aliás, nem me lembro qual era a ideia nem se havia uma sequer. O dito cais estava à cunha com turistas, que se debruçavam para admirar o cardume compacto de taínhas que ali se acumulava (nadava é um termo demasiado forte). Nisto passa uma Gaivina (ou, nos Açores, Garajau). E outra. E outra. E sem dar por ela, já não fui a lado nenhum nas duas horas seguintes.
Sterna hirundo (e Chlidonias niger), Cais das Colunas, Lisboa
(montagem a partir de três páginas distintas)
Sterna hirundo (e Chlidonias niger), Cais das Colunas, Lisboa(montagem a partir de três páginas distintas)
A migração tem destas coisas e há que aproveitar estas ocasiões para tomar notas de espécies que normalmente não estão acessíveis no Continente (na Madeira e nos Açores a conversa é outra, onde a espécie é comum como nidificante).
Foi a primeira vez que vi Gaivinas no Cais das Colunas, algumas tão perto que daria para tocar esticando o braço. Tão perto que nem foi preciso telescópio ou binóculos para as desenhar. Duvido que tenham apreciado, uma delas cuidou de deixar a sua reclamação mesmo no meio do caderno.
Foi a primeira vez que vi Gaivinas no Cais das Colunas, algumas tão perto que daria para tocar esticando o braço. Tão perto que nem foi preciso telescópio ou binóculos para as desenhar. Duvido que tenham apreciado, uma delas cuidou de deixar a sua reclamação mesmo no meio do caderno.
4 comentários:
Dizem que dá sorte!
Desenho abençoado! :-)
E bonito! Com muito movimento!
não me digas que vem toda passar o Inverno a Mauritania assim como as tainhas que quando aqui chegam já não sabem a lodo e são deliciosas !
Cate: Obrigado - eu não me importei muito, antes no caderno que em cima de mim.
Isabel: É bem capaz. Toma bem conta das Gavinas até para o ano!
Oh! Ainda não tinha dado por este post.Obrigada.É um livro a comprar.
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