Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Challenge X - Praça da Liberdade, Reguengos de Monsaraz

Duas da tarde, hora do almoço. Pouca gente na Praça. Sentei-me num café a desenhar.
As praças, aqui no Alentejo, têm a mesma função que os cafés tinham em Lisboa: um ponto de encontro para uma conversa. Este costume ainda sobrevive no Alentejo e faz-nos reflectir sobre a descaracterização das relações muito centradas em virtuais e desumanizadas formas de comunicação.

8 comentários:

Galeota disse...

Gosto muito dessa praça.Um ponto de encontro sobretudo para os homens.

hfm disse...

Esta praça de repente fez me lembrar o Jogo da Bola da Ericeira. Creio que há lugares como este em vários pontos do nosso país e as árvores são um parceiro acolhedor.

Cláudia Salgueiro disse...

Boas... o meu nome é Cláudia Salgueiro, sou estudante da FBAUL, e gostaria imenso de me tornar membro deste nosso Urban Sketcher Português.
Aqui fica um link para os meus trabalhos no Diário Gráfico:
http://silencios-abstractos.blogspot.com/search/label/Di%C3%A1rio%20Gr%C3%A1fico


Como não encontrei nenhum endereço de email para enviar a minha "candidatura" deixei aqui o comentário, espero não haver problema.
De qualquer maneira não sei se estão a aceitar novos membros, mas fica o interesse.

Urban Sketchers Portugal disse...

Olá Cláudia

Envia-nos um mail para diariosgraficos[at]gmail.com

Até breve!

Luís Ançã disse...

Estas praças não são exclusivas do Alentejo, mas no Alentejo o convívio é coisa séria. Mas os tempos mudam e as novas gerações já encontram outros centros de interesse. Mais globalizantes. Que tendo as suas vantagens podem, por imitação e descuido, ser aniquiladoras de alguns bons costumes.

Margarida disse...

O Café Central a um canto, com vista para a Câmara, os CTT, o BES e a Igreja... bonita vista, sem dúvida!

Uma das primeiras lembranças que tenho de RMZ tem a ver com o facto de ter querido comprar um gelado no café por baixo d'O Gato e me terem dito que já não havia...estávamos no início de Setembro. Desde então, RMZ não parou de crescer...

Gosto de lá ir, mas continuo a achar que a sua gente é de algum modo, estranha...

Luís Ançã disse...

Estranha, em que aspecto?

A interioridade é de facto um preço grande a pagar, ainda. Mas em todo o país...

Margarida disse...

Sim, estranha... não consigo explicar.

Vivem fechados no seu mundo, são dramáticos, reagem ao problema como se fosse o caos... e quando alguém me diz:
"Ah D. Margarida, o trânsito em Reguengos é um caos!" é, não não é de causar estranheza? :-)