Se nas sessões do Alfabeto Lisboeta conseguimos fazer três desenhos em pouco mais de duas horas, porque não tentar fazer o mesmo no pouco tempo que tinha para desenhar Roma? Para me preparar, aproveitei o serão da véspera para desenhar a Fonte de Neptuno, numa extremidade da Piazza Navona.
No dia seguinte, só tinha um par de horas para aproveitar. Já conhecia a cidade e resolvi começar por um dos seus símbolos: o Coliseu. Escolhi um enquadramento de onde via a entrada do antigo recinto romano e o Arco de Constantinho. Acabou por ser o desenho pior conseguido do dia:
Resolvi, a seguir, comprar bilhete para atravessar o Fórum Romano. Tive dificuldades em encontrar um enquadramento que funcionasse e acabei por optar por este ponto de vista, com as três colunas inconfundíveis do Templo de Castor e Pollux do lado esquerdo e o Arco de Settinio Severo do lado direito, com o Palazzo Senatorio ao fundo:
Do Fórum segui para a Praça de Trevi, em busca de outro ícone da cidade, a Fonte de Trevi. Fui surpreendido por a fonte estar a sofrer obras de restauro profundas, que deixavam pouco para desenhar... Por isso concentrei-me num vendedor de castanhas, impecavelmente apresentadas, num dos cantos da praça:
Claro que, depois de desenhar, comprei uma dúzia de castanhas (por 5€, não digam aos vendedores de castanhas de Lisboa), que comi a caminho do final do meu percurso, a Praça de Espanha. Como a Igreja de Trinità dei Monti também estava "embrulhada" para obras de recuperação, fui colocar-me do outro lado da praça e concentrei-me nas famosas escadarias:
Acabei por conseguir cumprir o percurso a tempo de apanhar um táxi e seguir para o aeroporto, sem perder o avião de regresso. Percorri cerca de dois quilómetros a pé, parando 15 a 20 minutos para cada esboço a lápis nos locais marcados no mapa.
Durante o voo, fixei os desenhos com a minha caneta Pigma Micron 03. Ao longo do fim-de-semana, acrescentei a cor (com aguarelas Sennelier), numa palete dominada pelas cores de terra (Sienna natural, Sienna queimada e Úmbria natural).
No dia seguinte, só tinha um par de horas para aproveitar. Já conhecia a cidade e resolvi começar por um dos seus símbolos: o Coliseu. Escolhi um enquadramento de onde via a entrada do antigo recinto romano e o Arco de Constantinho. Acabou por ser o desenho pior conseguido do dia:
Resolvi, a seguir, comprar bilhete para atravessar o Fórum Romano. Tive dificuldades em encontrar um enquadramento que funcionasse e acabei por optar por este ponto de vista, com as três colunas inconfundíveis do Templo de Castor e Pollux do lado esquerdo e o Arco de Settinio Severo do lado direito, com o Palazzo Senatorio ao fundo:
Do Fórum segui para a Praça de Trevi, em busca de outro ícone da cidade, a Fonte de Trevi. Fui surpreendido por a fonte estar a sofrer obras de restauro profundas, que deixavam pouco para desenhar... Por isso concentrei-me num vendedor de castanhas, impecavelmente apresentadas, num dos cantos da praça:
Claro que, depois de desenhar, comprei uma dúzia de castanhas (por 5€, não digam aos vendedores de castanhas de Lisboa), que comi a caminho do final do meu percurso, a Praça de Espanha. Como a Igreja de Trinità dei Monti também estava "embrulhada" para obras de recuperação, fui colocar-me do outro lado da praça e concentrei-me nas famosas escadarias:
Durante o voo, fixei os desenhos com a minha caneta Pigma Micron 03. Ao longo do fim-de-semana, acrescentei a cor (com aguarelas Sennelier), numa palete dominada pelas cores de terra (Sienna natural, Sienna queimada e Úmbria natural).
3 comentários:
Grandes desenhos. Locais muito bem escolhidos.
...bela maratona romana...
...gostei particularmente das escadarias da Praça de Espanha com o primeiro plano das pessoas a olhar para lá...
Caro Rui, gostei muito da reportagem e traçar o mapa associando-o com as ilustrações é simplesmente um roteiro de 5 estrelas! Grande inspiração!
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