Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sábado, 19 de setembro de 2020

Á minha volta (2)


Estamos num quinto andar de uma urbanização nova, perto do Estádio do Sporting




5 comentários:

Leonor Janeiro disse...

Desenhaste a minha casa! Boa

Lurdes Boavida disse...

Não te vi á janela ,nem era suposto.Na realidade ,só me atrevi a desenhar este sketch por causa do céu e foi um pouco demais tanto cimento feito prédio.Reparo que de uma forma geral procuramos a beleza em jardins,esplanadas,paisagens rusticas,o mar,arquitectura classica e romantica ,nomeadamente monumentos.A arquitectura residencial moderna ,talvez por estar demasiado proxima de nós,fica esquecida.Nao sei.

Isabel Alegria disse...

Gosto muito deste desenho. Gostei da primeira vez que o vi, mas não consegui logo comentar porque me faltavam as palavras (acho interessante dizer um pouco o que vejo quando gosto de um desenho :)).
O que sinto neste desenho é que traduzes tão bem a relação entre pessoa e espaço natural na cidade. A fragilidade entre a figura e a dimensão do que se vê do céu, e do que se sente estar para além do que se vê do céu e toda a estrutura tão bem representada dos prédios... até usaste as argolas em sugestão inteligente de janelas e de mais um edifício.
E a cor em contraposição ao cinzento, com o verde das árvores como elemento de passagem do perto para o longe, ficando assim tão vibrante.
Seguimos o olhar da figura e ela continua, projecta-se, no céu.
Muito dinâmica a composição. As palavras ajudam-nos também a ir ver o que tu viste.
Parabéns, Lurdes! :)

Lurdes Boavida disse...

Obrigada Isabel,pelos comentarios .Como disse acima,a escolha deste sketch tao inesperado para mim,deveu.se ao céu.Nao fui á procura, ele impôs.se.Ainda bem que o desenho faz pensar.

Isabel Alegria disse...

Lurdes, os melhores desenhos são esses que se impõem, que nos conduzem pelo que nos toca o coração. Que bom!