Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sábado, 28 de julho de 2018

Tinta da China

Pintar com confiança com Johanna Krimmel.
Depois dos rabicos, traços com pincéis diferentes, traços nervosos, traços confiantes, efeitos e técnicas, ganha-se uma percepção de como desenhar com pincel e tinta da china é tão influenciado pelo espírito, mostra de forma ampliada aquilo que acredito que o desenho revela, as indecisões, os medos, os sonhos, as ideias... o espírito e o sentir revelado no papel, por mais que o pensamento e a técnica o oculte.

Depois de muitas linhas e efeitos com o pincel (nem vale a pena mostrar) passa-se para o controlo de cinzentos, de luz, sombra e profundidade. fiquei com a sensação de que a tinta da china é dez vezes mais sensível do que a aguarela. Os cinzentos são dificílimos de copiar ou controlar e já não me lembrava de como é difícil lavar o pincel de tinta da china. Representar cenas em sombra inconstante ou em profundidade também torna tudo mais difícil, claro que tive de começar por ai.
Com cuidado, talvez milagre, não sujei as mãos :D


2 comentários:

Suzana disse...

Fizeste uma descrição tão interessante que fiquei com vontade de experimentar!

J.Espadaneira disse...

Ficaram muito bem!