Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 1 de março de 2018

Comboio

Gosto de andar de comboio e, sempre que posso, privilegio o transporte público. Não é por snobismo (faço outros que me interessam mais) nem por militância (só a palavra chega para me irritar). É mesmo por gosto.
Já fiz óptimas viagens para Castelo Branco mas, às vezes, há retrocessos. Não sei se foram as linhas que chegaram ao fim ou se foram apenas as carruagens que parecem recuperadas do tempo das viagens "a salto para Afrança" mas a viagem foi péssima, Os abanões, o barulho, o banco inclinado para a frente que obriga a ter as pernas sempre em tensão para não acabar de cócoras... um pesadelo que dificilmente permite ler, desenhar, ouvir música ou mesmo pensar. E não é uma questão de mercado porque, aos fins de semana o comboio vai sempre cheio.
Chegado ao destino e apesar do frio, vento e cacimba foi um alívio sair daquela composição.

1 comentário:

Rosário disse...

O comboio é óptimo mas assim não!