Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Lavandaria

Nos poucos minutos de um ciclo de secagem (15, para ser mais precisa), há sempre qualquer coisa que me chama a atenção.
Hoje foi este senhor.
 Velhote, sózinho,  dedicou-se à sua roupa com toda o cuidado. Como quem tira pão do forno, tirou-a, quentinha, peça a peça, que  meticulosamente sacudiu e dobrou com todo o vagar.
Muitos sabem que o que mais gosto de desenhar são  pequenos gestos do quotidiano, que vá-se lá saber porquê me comovem.   Terá sido por isso que não resisti a rabiscá-lo?


6 comentários:

João Santos disse...

Que maravilha Teresa, adoro este registo quase estilo cartoon, cheio de vida!

Rita Caré disse...

Lindo!
Como é que sabes que o senhor é viúvo (escreveste isso no instagram...)?

Leonor Janeiro disse...

Adoro esta lavandaria! Um dia vou à que tenho perto de casa que tem um banquinho virado ao jardim e onde só vejo mulheres.
Leonor Janeiro

Sofia Gomes disse...

Tão giros!

Rosário disse...

Tão giros!

Anónimo disse...

Lindo! Também encontro estes homens na lavandaria, no supermercado, muito compenetrados nas tarefas que provavelmente nunca foram as suas e que agora fazem parte de um quotidiano que não terão antecipado, mas que não enjeitam.