Há quanto tempo desenhas? Desenho desde criança, entretinha-me assim boa parte do meu tempo. Enquanto estudante, os cadernos e os livros acabavam irremediavelmente riscados de uma ponta à outra. Profissionalmente, estive sempre mais ou menos directamente ligado ao desenho. Há quanto tempo és USk? Comecei a praticar diariamente em 2014. Primeiro dentro de muros, e aventurando-me no exterior já mais para o Outono desse ano. Desde então, não terão sido mais do que dois ou três os dias em que não desenhei em cadernos, e esses prefiro esquecer... O que/quem mais inspira os teus desenhos? A minha preferência tem ido sobretudo para o registo de lugares e nesse contexto tudo me inspira, tanto pode ser um altar barroco como uma cabine de alta tensão, uma floresta ou a minha sala: Onde quer que esteja, olho em redor e vejo composições e enquadramentos. Já o desenho de pessoas nunca tinha sido algo que me interessasse, mas verifico com grande prazer que ultimamente isso tem vindo a mudar, e antevejo muito divertimento para os próximos tempos. O encontro USk mais marcante? Todos o são, mas é inevitável mencionar o primeiro, em 2015: foi em Braga com os USkPN; Andava por perto e cheguei já na recta final, mas foi marcante porque me permitiu não só conhecer outros sketchers, alguns dos quais já acompanhava na blogosfera, mas também pelo acolhimento caloroso e inclusivo que se me deparou. Toda a minha iniciação e subsequente actividade tinham sido até aí um processo totalmente solitário e eu, inveterado bicho-do-mato, fui assim resgatado de uma vez por todas à minha propensão para me isolar. Que materiais preferes usar? Gosto de ter um caderno para cada tipo de registo e uso vários em simultâneo. Os mais correntes são um Laloran de 14x14cm, cujo papel acho excelente para o desenho aguarelado, e um Tiger de iguais dimensões para os apontamentos só a tinta. No primeiro, os riscos saem de uma trivial Uni-Ball preta, no segundo da trivialíssima Bic azul. Tento trazer comigo o mínimo possível de tralha para poder desenhar facilmente em qualquer situação. Não sou grande experimentalista, mas se me acontece tropeçar em algum novo material cujo efeito me agrada, incorporo-o na minha “dieta” sem qualquer problema. |
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